Novas pesquisas no campo da Nutrição – Acondicionamento de Carnes Frescas e Derivados

Novas Pesquisas no Campo da Nutrição

Acondicionamento de Carnes Frescas e Derivados


Por Mônica de Castro Barbosa em 3 de julho de 2013.

No quesito ‘conservação das carnes’ vamos hoje citar as carnes de consumo mais frequente junto à nossa população.

Temos que reconhecer a importância desse alimento/nutriente no ‘prato’ do brasileiro e pensar que nem sempre foi possível à maioria de nós o consumo tão frequente deste ‘tipo’ de alimento.

Conquanto devamos considerar as variações nas opções e preparo destes, há que pensar em sua aquisição e conservação ‘corretas’, adequadas, para que se possa obter e usufruir de toda sua capacidade e oferta de estímulo nutricional.

Também vamos considerar aqui, em um momento futuro próximo, as questões relativas aos ‘derivados’ da carne bovina, suína e porque não dizer das aves, em termos do que se possa ofertar ou fazer ofertar no aspecto nutricional, quando do uso de ‘partes’ destes animais comumente nominados por nós como vísceras.

Em outro adendo, poderemos também discutir sobre outros pescados, cito bacalhau e ainda sobre a conservação e o preparo de moluscos e crustáceos.

Quanto aos demais tipos de carne, não versaremos por agora porque basta pensar que não são de uso frequente e nem sempre têm indicação de uso visto o preparo e conservação distintos e por vezes ‘problemáticos’.

Por hora basta saber que ‘nem tudo são flores’ no preparo e conservação deste Grupo de Alimentos, cito ‘Carnes’, mas há que atentar para o fato de que muito poderemos delas usufruir se observarmos os cuidados básicos a serem tomados quando da compra/aquisição/conservação e preparo destas, sem exceção.

Agora, para darmos início à discussão do tema em questão, cito aqui alguns dados mais atualizados sobre o ‘elemento’ carne, dentro da proposta inicial de discutir e apresentar aquelas que são de uso mais frequente pela população brasileira na atualidade.

Quanto à conservação, em termos do período máximo que esta deve se efetivar, o que posso dizer é que se observarmos estes dados, veremos que caberia ofertar ao público um dado a mais como citação nos produtos embalados, tais como os que adquirimos congelados, algo que o poder público ainda não se interessa em fazer divulgar e ofertar como informação que deveria constar nas embalagens externas de tais produtos.

Portanto, vamos à divulgação que aqui se oferece com vistas a cobrir tal ausência de informação.

Para as carnes todas de boi e porco, apenas desconsiderando aqui o fato de não incluirmos neste mesmo ‘bloco de informações’ as vísceras, cito que se adquiridas ‘frescas’, até 48 horas após o abate, a partir do momento de aquisição do produto se se for guarda-lo em congelador, deve-se considerar como prazo máximo cinco dias, sem que se possa pensar de outra forma.

Já para estas mesmas ‘espécies’ de carne, se adquiridas congeladas e assim forem armazenadas, deve-se considerar até trinta dias a partir da data de aquisição do produto.

Quanto às aves, se obtidas ‘frescas’, até 48 horas após o abate, a partir do momento de aquisição do produto se se for guarda-las em geladeira, deve-se considerar como prazo máximo para seu preparo e consumo, vinte e quatro horas, sem exceção. Agora, se estas forem acondicionadas em refrigerador após serem adquiridas frescas, deve-se considerar 60 horas como prazo máximo para seu consumo final.

Caso você adquira a carne de ave congelada, deverá considerar da seguinte forma:

– deve-se contar até trinta dias a partir da data de aquisição do produto congelado, se este apresentar peso igual ou superior a 1,0 kg;

– deve-se contar até quinze dias a partir da data de aquisição do produto congelado, se este apresentar peso inferior a 1,0 kg.

Já em relação aos pescados no quesito qualidade nutricional, atualmente sabe-se que não há diferença se são obtidos congelados ou frescos. Em ambas as situações há que se considerar o prazo máximo de 15 dias após aquisição, para o consumo e usufruto de todos os nutrientes que estes produtos podem ofertar.

Cabe, entretanto, lembrar que, para que se classifique o peixe como ‘fresco’, este deve ser adquirido considerando o prazo máximo de 48 horas após o abate. Se você não tem certeza sobre esta informação, repassada pelo fornecedor, dê preferência ao produto industrializado congelado. Cuidado com os peixes que são congelados e não apresentam na embalagem um selo de certificação ou de inspeção, porque com certeza não atenderão às condições higiênico-sanitárias indispensáveis à manutenção de sua saúde e não serão capazes de ofertar os nutrientes próprios deste tipo de carne.

Agora, quanto às carnes embutidas, assim devemos considerar:

Embutidos de carne bovina (linguiça de boi e carne seca): se obtido ‘fresco’, isto é, até 48 horas após o abate e preparo do produto, ou se obtido congelado, há que considerar cinco dias como prazo final para o consumo destes.

– Para os embutidos de carne suína, há que se considerar de acordo com o tipo de produto, cito:

. linguiça de porco (comum ou defumada):  se obtida ‘fresca’ (até 48 horas após o abate e preparo do produto), considere prazo máximo de dez dias de armazenamento em congelador. Se obtido resfriado ou congelado, deve-se considerar seu congelamento por tempo máximo de 60 horas, sem exceção.

. manta de bacon: se obtida ‘fresca’ (até 48 horas após o abate e preparo do produto), considere prazo máximo de cinco dias de armazenamento em congelador. Se obtido resfriado ou congelado, deve-se considerar seu congelamento por tempo máximo de 60 horas, sem exceção.

. salsicha: se obtida ‘fresca’ (até 48 horas após o abate e preparo do produto), considere prazo máximo de dez dias de armazenamento em congelador. Se obtido resfriado ou congelado, deve-se considerar seu congelamento por tempo máximo de 60 horas, sem exceção.

. salsichão: se obtida ‘fresca’ (até 48 horas após o abate e preparo do produto), considere prazo máximo de quinze dias de armazenamento em congelador. Se obtido resfriado ou congelado, deve-se considerar seu congelamento por tempo máximo de 60 horas, sem exceção.

. paio: se obtida ‘fresca’ (até 48 horas após o abate e preparo do produto), considere prazo máximo de vinte dias de armazenamento em congelador. Se obtido resfriado ou congelado, deve-se considerar seu congelamento por tempo máximo de 60 horas, sem exceção.

. presunto, mortadela, apresuntado: estes sempre são adquiridos resfriados. Nestes casos, há que considerar da seguinte forma: se conservados em geladeira, o prazo máximo para consumo são de 48 horas. Agora, se armazenados em congelador, o que pode ser feito logo após a aquisição ou até 48 horas após sua compra, o prazo de validade a ser considerado são de 96 horas, a contar do início do processo de congelamento.

Quanto aos embutidos de aves assim consideramos:

. apenas para linguiça de ave deve-se considerar a possibilidade de aquisição como ‘produto’ fresco, isto é, quando adquirida até 48 horas após o abate e envaze deste alimento. Neste caso, a linguiça de ave terá validade de cinco dias se acondicionada em congelador, devendo-se considerar para este produto este mesmo prazo (cinco dias) caso tal produto seja adquirido congelado.

. quanto à salsicha de ave, o presunto de ave (frango, peru ou chester) e também o peito de peru, defumado, sempre são adquiridos congelados ou resfriados. Nestes casos, há que considerar da seguinte forma: se conservados em geladeira, o prazo máximo para consumo são de 90 horas. Agora, se armazenados em congelador, o que pode ser feito logo após a aquisição ou até 90 horas após sua compra, o prazo de validade a ser considerado são de até 90 horas, a contar do início do processo de congelamento.

Para breve (07 de Agosto de 2013) retomaremos o contato e o assunto ‘Armazenamento de vísceras tradicionalmente consumidas pelos brasileiros’ será versado da forma mais sintetizada possível, sem, no entanto, ‘perdermos’ todos os detalhes e as informações que cabem a respeito.

A todos muita Luz e a certeza de que podemos caminhar e usufruir a vida com total liberdade se nos fizermos pautar, todas as nossas atitudes, ao atendimento de nossas necessidades internas de forma plausível e usando dos recursos e conhecimentos todos que temos.

Eu, Mônica de Castro Barbosa, agradeço.

 

 

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