Requeijão de Corte e Requeijão Cremoso: como considerar sua validade para consumo e uso. Notas e citações a respeito da história deste produto.

Não é fato e nem comum pensar nos requeijões como primeiros derivados dos laticínios, mas é isto mesmo que foi vivido pela sociedade desde os anos 1.000 a. C..

Já naquela época era comum se produzir requeijões de ótima qualidade, embora de baixa validade por conta das formas de conservação dos alimentos serem restritas à conservação no sal ou salmoura, como muitos dizem.

Muitas das vezes eram produzidos requeijões de corte, para facilitar o transporte e a utilização em épocas de festas e reuniões ‘públicas’ onde várias pessoas se juntavam, se reuniam para comemorar, conversar e ordenar o pensamento a respeito de temas vários, na época, comuns a todos os que se dispunham a contatar com a realeza, visto que tais produtos não eram distribuídos ou produzidos pela população pobre, ou melhor seria dizer, menos abastada.

Assim, não era incomum encontrar ‘peças’ de requeijões nos festejos natalinos (festas de nascimento dos reis, seus sacerdotes, filhos e filhas abastados), embora fosse pouco proficiente a oferta deste produto, visto que era ‘usado’ apenas para acompanhar o prato principal, a base de carnes e/ou peixes; nunca galinhas, pois se dizia naquela época que o uso concomitante de galináceos e requeijão, fazia mal aos ‘deuses’ e às suas ‘representações corporificadas’ (sumos sacerdotes, reis e grandes varões das famílias reais).

Por hora digo que este era o fato que fazia conservar o consumo de tais produtos apenas em festividades ‘reais’ de grande monta ou em reuniões de grandes vassalos quando na época da Idade Média.

Eram usados associados às carnes, aos pães, ‘regados’ aos vinhos e ao azeite de finíssima qualidade, o que facilitava em essência o aproveitamento dos ‘nutrientes’ nele presentes (requeijão).

Após esta época e mais próximo à idade do ouro português (descoberta do Brasil) pouco se fazia ou se consumia deste produto fadado que estava a ser relegado a segundo plano, quando do surgimento de algumas propostas e receitas de preparo de queijos de sabor mais refinado e à altura do consumo da baixa população ganhando estes (os queijos) o ‘direito’ à preferência no consumo.

No Brasil, por volta dos anos de 1930, resgatou-se a memória do preparo (e consumo de tal produto) inicialmente no nordeste brasileiro, mas não demorou a vagar a ideia de divulgar outras receitas e formas de preparo, resgatando em essência a ideia de uso do leite sob a forma de outros produtos.

De lá para cá, muita coisa mudou no preparo deste tipo de alimento, não bastasse o acréscimo excessivo de sal para conservação, algo que poderia facilmente ser obtido conservando-o em geladeira a 10º C abaixo de zero (-10º C), mas fato é pensar que o excesso de ‘leite em conserva’ adicionado ao ‘queijo’ ou pasta de queijo de base que dá origem ao requeijão afeta muito a qualidade vibracional deste ‘alimento’, sem exceção.

Agora, na atualidade o que vemos ou encontramos como proposta de venda e consumo de tais ‘alimentos’ cito requeijão, são, em essência, receitas variadas, sendo que várias delas não refletem em essência a qualidade nutricional e vibracional de tal produto.

Por isso informamos em detalhe que se pesquise em essência de pensamento e ação, para nominar ou classificar tais produtos como sendo ‘requeijão’ os seguintes ingredientes em suas receitas: leite em pasta ou pasta de leite, o que vocês normalmente nominam soro de leite. Leite em pó ou leite dessorado, sal e creme de leite, em alguns casos ou receitas.

Em hipótese alguma outro produto que seja incluído em tal ‘conteúdo em receita’ irá classificar tal alimento como requeijão.

Entendemos ser um produto de excelentíssima qualidade, que atualmente perde em qualidade vibracional e nutricional por conta de sua forma e fórmula de preparo, mas que pode ser usado a compor as dietas humanas com sabedoria e avaliação ‘correta’ quanto à forma de uso e combinação alimentar (isto é, dentro da estrutura de uma refeição).

Com relação ao ‘queijo de corte’ ou requeijão de corte como gostamos de afirmar, o que posso dizer é que sua feitura ou preparo, por mais artesanal que possa ser, remete à melhor qualidade nutricional/vibracional, visto ser feito sem adição de corantes, umidificantes ou emulsificantes como na maioria dos casos dos requeijões de pote (cremoso).

Por hora digo que, se não fossem as péssimas condições de armazenamento e acondicionamento de tais produtos (corte), poderíamos sem sombra de dúvida, informar sobre sua prevalência quando à ‘necessidade’ e recomendação de uso. Salvo casos raros de melhor armazenamento e conservação, tais requeijões só devem ter (ou se considerar em validade) por cinco dias após o preparo, sem exceção, se devidamente armazenados em geladeira após preparo e consumo.

Entretanto, é mais fácil e sábio validar seu uso por apenas três dias após aquisição e contato inicial com o movimento de corte (momento inicial de consumo). Aqui deverás considerar três dias para aquisição e consumo o que quer dizer três dias a contar do momento final de preparo, sem exceção.

Já com relação ao requeijão de pote, aqui há que considerar a extrema variação na forma de preparo, visto que a receita de base já não é mais seguida pela maioria das confeitarias e laticínios que os preparam e, sendo assim, sua qualidade vibracional, nutricional é muito ruim se não atentarmos para os cuidados de base a serem tidos quando do uso e consumo destes alimentos.

Após aquisição (a qual não deverá ultrapassar os trinta dias de seu preparo ‘usual’), usá-lo apenas por dois dias após iniciado o consumo de tal produto, sem exceção.

Para ser mais exata, sugiro o seguinte, se quiseres conservar a oportunidade de uso de um produto com qualidade nutricional e vibracional de excelência, no máximo 30 dias após seu preparo e distribuição nos meios de venda e mercados; dois dias de uso e consumo imediato, isto é, após ser comprado ou adquirido deve ser imediatamente usado por até dois dias após aquisição.

Por hora tenho dito a este respeito. O mesmo deve ser dito e ‘permitido’ informar a este respeito sobre o requeijão de ‘corte’ tradicionalmente nominado catupiry.

Por Mônica de Castro Barbosa

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