Para além dos patamares da boa ‘expressão mediúnica’ voltada ao autoatendimento, o que sugerimos aqui como organização da expressão de uma mediunidade premente diz respeito apenas aos ‘atalhos’ se é que assim podemos dizer, ou das etapas necessárias e condizentes com uma boa possibilidade de expressão de mediunidade.

É fato e claro pensar que, para que se organize corretamente a expressão (ou possibilidade de expressão) mediúnica, há que garantir uma boa fluência do médium no sentido do a que remete tal expressão, sem exceção.

Para além das propostas de autoatendimento, sugerimos que tal não se faça sem o devido preparo, estudo e orientação de médiuns já versados (e praticantes) no assunto, quando se diz aqui da expressão mediúnica em trabalhos de ajuda e compreensão de processos mediúnicos conturbados, exacerbado e mal organizado na expressão consciente.

Conquanto estejamos aqui a priorizar a proposta de expressão mediúnica para autoatendimento, o que sugiro e deve ser pensado, caracterizado como expressão da mediunidade premente, é o uso das percepções refinadas para compreensão das etapas e dos processos da vida, dos processos vividos.

Aqui cabe atentar para a importância de que tal se faça para corroborar melhor o avançar consciente do indivíduo no processo do conscientemente experimentar uma vida mais fluente, pautada na expressão dos fomentos e intenções individuais que mais atendem à necessidade de expressão de alma.

Seria o mesmo que dizer de usar das percepções para conduzir o processo da vida de acordo com as percepções que o indivíduo tem do que necessita para ‘evoluir’, para fazer expressar seus dons, ‘desejos’, vontades e intenções que mais preencham a alma, sem exceção.

Quando dizemos nós da necessidade de expressão deste ‘tipo de mediunidade’ estamos dizendo da necessidade de o indivíduo se pautar na percepção, identificação do que quer vivenciar, do que pretende experimentar e ver as possibilidades de experimentação, ou, melhor seria dizer, ‘sentir’ ou usar dos sentidos apurados para identificar qual o melhor momento, qual a melhor forma de expressão de uma intenção, que possa efetivamente criar as possibilidades de expressão materializada de tal intenção, de tal propósito.

Eu, Mestre Ananda Luz, na condição de orientador, sugiro que, buscar por recursos que vos ajudem a identificar e ter tal clareza pode e muito facilitar no uso da expressão de tal vivência da ‘mediunidade’ com o intuito único de guiar ‘corretamente’ vossos passos e ações, além de fundamentar melhor vossas intenções.

Não sei se me faço claro ao explicitar estas palavras, mas fato é que a organização da mediunidade e sua premência em termos de expressão dependem exclusivamente do Indivíduo, no sentido de que é ele quem rege a proposta de experimentação do processo da vida.

Se compararmos tal expressão à coordenação consciente do vosso pensar a respeito de um tema, não é tão fácil considerar que de imediato as pessoas compreendam esta fala, este patamar de informação, de orientação. Mas fato é que deverão insistir na experimentação de tal expressão de forma organizada, fluida, para que possam melhor validar estas experiências conscientes em vossas vidas.

Muitos hoje optam por ‘regular’ o processo da intenção de forma negativa, abdicando de um recurso fundamental a expressão do processo da vida. Outros buscam acomodar tal experimentação através de uma melhor organização mental. Outros sequer validam tal oportunidade ou sustentam a oportunidade que têm de conduzir suas escolhas de forma mais refinada, perceptiva e que melhor atendam aos vossos anseios pessoais internos. Não seria por isso (ou pela falta de tal experimentação, consciência) que muitos hoje optam por abafar o sentir com uso de drogas, psicotrópicos e bebidas? Não seria o momento então para que tal divulgação se faça de forma mais efusiva e enfática para dar suporte e orientação àqueles que buscam?

Fato é pensar que muitos estão alheios a tal percepção até mesmo pela demanda criada na ‘produção da vida’, digo na expressão da vida diária, em que muito se precisa conquistar para poder sustentar um ‘estilo de vida’ ou algo do tipo, que em nada corrobora o ‘desejo’ do interno de autossatisfação.

Fato é que muitos buscarão em breve ajuda neste sentido e estar atento às próprias necessidades pode muito facilitar na percepção do que cabe fazer, como cabe orientar aqueles que a vós chegam e chegarão com o intuito de tal compreensão e experimentação.

Esperamos nós que assim se faça. Que o humano atual se disponibilize para auto perceber-se. Que possa buscar por palavras e orientações que realmente os abasteça e os oriente e não por palavras vãs que já não atendem em essência à experimentação de tal ser.

O que faço dizer é muitos buscarão por ajuda e orientação. Estejais vós conscientes da necessidade de cada um de se pautar na auto percepção para dar guiança interna aos processos a serem conscientemente vividos.

Mestre Ananda Luz por Mônica de Castro Barbosa.

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