Falar sobre mediunidade, espiritualidade requer um pouco de desprendimento do plano espiritual para vos orientar, enquanto humanos que são, pautados na compreensão dos processos da vida a partir do plano mental, sem exceção.

Compreender tais palavras pode exigir de vós certo desapego às percepções ‘limitadas’ que têm a respeito do plano espiritual no sentido de pouco entender deste domínio em expressão em vosso campo mental.

Para mais que possamos nós do plano espiritual vos orientar a respeito, sempre ficará uma defasagem no sentido do que possam vós compreender de imediato de nossas palavras.

Então vamos caminhar com a proposta de que tal orientação se faça e a percepção/recepção destas palavras ocorra com o tempo, a contento, sem que se possa pensar de outra forma.

Umas das ‘formas’ ou maneiras que temos e vemos de interação do humano encarnado em expansão temporal com o plano espiritual, considerando aqui o plano espiritual mais ‘desenvolvido’ ou, melhor estabelecido nos processos da vida não encarnada, é diretamente (ou está diretamente) relacionado à compreensão do papel mediúnico, da mediunidade na expressão da vida encarnada.

Haja visto nossa palavra inicial nos termos outros citados no texto anterior, cito ‘A função mediúnica e o papel do médium na sociedade’, posso supor que algo foi entendido a respeito dessa expressão ser pautada e direcionada ao atendimento do interno, ao atendimento dos propósitos e projetos de alma, que deverão se realizar para que o efetivar da evolução humana em ascensão possa realmente se caracterizar.

Então vamos seguir com este entendimento, com este propósito em mente, para que possamos nós ‘discutir’ estes termos sem que qualquer outra alusão se faça a respeito, sem exceção.

Não pautamos nossa proposta desta ‘fala’ a respeito de tal tema senão no propósito de vos orientar a este respeito, mas sentimos que nem tudo foi compreendido num primeiro momento em relação a tal assunto.

Muitos ainda pensam e até associam a expressão mediúnica ao patamar religioso, místico e/ou filosófico como propósito de compreensão dos processos da vida. Posso eu (Ananda Luz) afirmar que tal assim se faça, mas pautar a totalidade da compreensão nestes termos é uma ilusão e em nada representa a realidade dos fatos neste sentido.

O que eu quero e tento dizer é que a ‘mediunidade’ é e deve ser considerada como uma expressão que permitirá uma melhor interação e uma melhor compreensão dos processos da vida a embasar a necessidade dos processos encarnatórios, anulados que são quando da não efetividade do ‘indivíduo’ na resolução de seus conflitos internos anteriormente expressos quando encarnado estava e, que por resolução pessoal e intransferível, veio por meio desta (expressão mediúnica) junto aos Mestres e Orientadores da proposta encarnatória em organização, propor um caminho ou etapa evolutiva posterior que pudesse sustentar uma proposta de evolução ou ascensão como às vezes dizemos.

Assim entendemos que a expressão mediúnica quando encarnados estão apenas vem sustentar um desejo do interno que tal ‘resolução’ se faça, se estabeleça e permita uma evolução a contento, pautada nos processos, propósitos iniciais daquela alma em ascensão. Já não fazemos (a muito) alusão a outro pensar que não seja este e, assim priorizamos informar para que se conheça e se reconheça a necessidade e premência da expressão mediúnica a permitir uma evolução mais conscientemente harmonizada, preconizada na expressão de alma do que mais atende e permite em termos de evolução do sentir, como forma de atuação mais regular e premente de vossa espiritualidade em ascensão.

Agora, que possamos vos atender na orientação direta do que pensar a respeito e como questionar a respeito, o que posso supor, pelo que percebemos atualmente, é que muitos estão a novamente buscar a clareza que o momento requer, do que estão a fazer aqui, qual é o seu propósito em ascensão, o que pretendem evoluir, que caminho seguir na expressão mais aviltada do que atende, do que satisfaz como propósito de alma.

Pensamos nós que direcionar vosso pensamento e intenção para tanto, pode permitir e servir de acesso a essa consciência premente que se faz presente para alguns no momento, ainda poucos em ascensão vibracional e que muito querem evolução neste sentido.

Pensamos nós também o que poderemos fazer, o quanto poderemos vos orientar no sentir, neste sentido do sentir e não mais que isto visto que nosso papel é única e exclusivamente orientador, guardadas as devidas proporções a todas as orientações que às vezes repassamos por canais específicos para melhor vos orientar enquanto humanidade.

Agora vamos pensar que a mediunidade que estamos a citar como proposta para vivência da espiritualidade diz respeito ao processo único e intransferível de evolução de cada um, não representada pelo desejo coletivo apenas, mas sim por todos do plano espiritual de luz, sem exceção.

Pensamos nós que vós devereis buscar a consciência destas (e nestas) palavras a vos orientar conscientemente.

Tenham a certeza de que quanto mais se faz experimentar a consciência da evolução, mais poderemos nós vos orientar a respeito do que cabe perceber, como deveis vos orientar na consciência do que cabe organizar, como cabe expressar, de que maneira se deve experienciar tal oportunidade.

Que assim se faça cada expressão humana na busca consciente de vossa espiritualidade quanto dela precisais na consciência de vivência de vossos processos evolutivos.

Que a Luz se faça sempre presente em vossas vidas e em vossa consciência, orientando-vos a nos ‘seguir’ no sentido da compreensão de nossa fala (isto é, do plano espiritual) sem que qualquer alteração se faça na compreensão pessoal que deve ser pautada na própria experimentação em ascensão, sem exceção.

Egrégora de Ananda Luz por Mônica de Castro Barbosa.

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