O que temos a citar sobre estes termos dizem respeito não só ao humano que já se encontra preparado para este ensejo, mas a todo aquele que considera ou corrobora nossas palavras em algum âmbito mental ou emocional, no fluir e no cadenciar da vida encarnada.

Não há que pensar que dar fluência à expressão de vida pode ser (ou possa ser) tão difícil se vós vos ampliardes no perceber as nuances que desde cedo, na infância, vos apresentam (ou vos apresentamos) como proposta de percepção e interação.

Há sim que considerar que, ao abdicar do projeto da auto percepção, todo humano que assim procede, deve entender que está a caminhar ‘sozinho’ no processo de percepção e interação na vida.

Quando abdicais da percepção do mais puro ou, melhor seria dizer, da expressão da vida como estais a vibrar a partir de se centro (Interno), fica difícil responder com tanta prontidão ao que cabe efetivar, verdadeiramente efetivar para dar vazão à expressão que cabe, à ação que preenche.

O que quero dizer com estas palavras iniciais é que dirijais a atenção para a auto percepção e vós muito entendereis da vibração que estais a estabelecer como dinâmica da vida, ao estabelecer a vibração pelo mental e não pelo ‘espiritual’ (digo sensorial), pois é fato e claro pensar que, quem se deixa (ou coloca em percepção) da ‘realidade’ que vos cerca a cada momento do dia, permite a si mesmo organizar melhor a interação e a percepção humana, na ordenação da ação e participação na vida.

Há sim que considerar que há tempos o humano abdicou conscientemente de tal ‘promessa’ ou propósito de vida, ao abrir mão dos sentidos para se guiar na vida a partir do mental e quando assim o fez, abdicou por completo da percepção mais apurada, do uso da percepção mais apurada e foi se deixando levar pelas ‘sensações mentais’, sem fazer uso de uma percepção que mais traduz do que sustenta uma percepção já condicionada por uma percepção mais ‘apurativa’, analística, ao invés de premiar a percepção com todo o ‘alento’ perceptivo natural que é e tem expresso a espécie humana.

Agora vamos dizer que vossos sensores foram, de tal forma, relegados a segundo plano (de uso) que poucos se apercebem das extremas variações vibracionais que vos acompanham ao raiar do dia, até o seu findar.

Há que perceber ou resgatar esta percepção como forma de validar o sentir e, a partir daí poderemos conversar (ou começar a conversar) mais efetivamente sobre a necessidade humana de se deixar guiar pelo sentir e, a partir daí corroborar com o pensar a respeito.

Há sim que pensar em resgatar o uso dos sentidos mais apurados no decorrer do cadenciar a vida. Só isso vos fará dar guiança interna aos movimentos e funções diárias que agora pedem por mais percepção e organização interna visto o cadenciar da vida em outro ritmo a tempos.

Digo eu que, quando um indivíduo se permite, porque habilitado já está, todos estão, a usar dos sentidos para perceber o que está a vibrar no dia-a-dia, em qualquer âmbito que frequente ou ambiente que trabalhe, ficará mais fácil diagnosticar a dinâmica a ser estabelecida nos termos da interação que mais atende e realiza.

O que quer dizer, em outras palavras é que, se usareis da percepção mais apurada nas situações do dia-a-dia, sem se deixar levar pelos ‘problemas’ e definições humanas do Ego, podereis efetivamente perceber qual ação cabe efetivar, o quanto há de vos empenhar em cada atividade ou contato a efetivar.

É isto o que direcionamos num primeiro momento como propósito de auto percepção: estar localizado, perceptivo, atento às demandas do interno e do externo para melhor fluir e usufruir de cada contato, de cada experiência vivenciada.

Sei que muitos não validarão nossa fala tão de imediato. Fato é que, quando perceberem a seriedade e a profundidade dela, será mais fácil conduzir os contatos seguintes e as experiências seguintes, efetivas que serão (e poderão ser) no processo de vos orientar na cadência do ‘organizar’ a expressão da vida com consciência e efetividade.

Muitos esperam conscientemente por uma ‘varinha de condão’, a qual possa efetivamente mudar a realidade vivida, sem entender ou sequer considerar que isto se faz a partir de si mesmo. Mas, para tanto, há que apurar os sentidos internos, para que possais efetivamente vos organizar no que cabe perceber, no que cabe cadenciar, no que cabe agir, para efetivamente vivenciar.

Não são palavras vãs. São apenas palavras que fazem refletir aquele que já está a entender de nossas palavras e propósitos.

Aqui há que considerar apenas que a ‘realidade’ se apresenta segundo o propósito e a percepção de cada um.

Mais do que isto não poderemos nem saberemos vos orientar.

Fiquem com ‘Deus’, na presença da Luz e com a Consciência da verdade em expansão consciencial.

Luz em vossos caminhos, sempre. Eu, Ananda Luz, ordenando as palavras do ‘dia’ informo e oriento. Aum.

Por Mônica de Castro Barbosa

One thought on “Afetividade e organização interna na expressão e capacidade expressiva dos desejos de Alma

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